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Rodoviários paralisam 100% da frota de ônibus em Manaus

Foto: Divulgação
Mesmo após decisão da juíza do Trabalho, Eliane Leite Correa, de que fosse mantida a circulação de 100% da frota de ônibus nesta terça-feira, 17, os rodoviários paralisaram e nenhum ônibus está circulando. Ao todo, uma frota de 1,4 mil ônibus de 220 linhas está nas garagens, prejudicando aproximadamente 800 mil usuários.
A decisão da Juíza determina uma multa de R$ 100 mil para o Sindicato em caso de descumprimento da decisão, o que se configurou na manhã desta terça-feira. Além desta decisão, há ainda uma outra, tomada pelo juiz plantonista do Tribunal Regional do Trabalho da 11º Região, Adilson Maciel Dantas, que também proíbe a paralisação e indica uma multa de R$ 100 MIL.
De acordo com um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus (STTR), Rosinaldo Rocha, a paralisação só vai terminar quando houver um acordo entre a Prefeitura, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e a categoria. "Estava certo que íamos paralisar somente 50% da frota, mas com a determinação da Justiça os próprios funcionários se revoltaram e não quiseram sair nos ônibus. As portas das empresas estão todas abertas, foi uma decisão da categoria", disse.
Segundo ele, a reivindicação é pelo pagamento do dissídio coletivo do ano passado. "O Sinetram divulga pra a imprensa que estamos brigando pelo dissídio desse ano, cuja data base está longe, mas é referente ao ano passado e também ao pagamento de insalubridade que já ganhamos na Justiça".
O Sinetram chegou a anunciar, por volta das 7h, que os rodoviários haviam prometido liberar as garagens, mas até as 8h desta terça-feira nenhum ônibus era visto nas ruas.
A cobradora da linha 624, Maria Celeste, concorda com a paralisação e reclama da demora no pagamento dos direitos que, segundo ela, já foram garantidos pela Justiça. "A Justiça determina que a gente não entre de greve, mas deveria também multar as empresas que não cumprem com a decisão. Nós queremos nosso dissídio e com retroativo".
Nas ruas de Manaus, as paradas estavam lotadas de usuários à espera dos ônibus no início da manhã. Apenas os Executivos e Alternativos estão circulando, e ônibus clandestinos, sem ligação com empresa nenhuma e, portanto, sem autorização de fazer transporte público, também circulam, principalmente na zona leste.
Sem os ônibus, restou à população tentar chegar aos seus compromissos usando os alternativos, mototáxis e também recorrendo aos amigos para pedir carona.
Por meio de nota, o prefeito de Manaus, Artur Neto, considerou a paralisação como " insensata e inconsequente". "Faço apelo muito grande ao meu amigo Givancir, ao Josildo, ao vereador Jaildo para que não prossigam com isso, que para mim é uma insensatez", afirmou Artur, em entrevista a uma emissora de rádio local, citando os líderes do sindicato dos rodoviários.
Na nota, Artur fala que não cederá ao que chama de pressão por parte dos rodoviários e afirmou que tem uma reunião agendada para hoje com os empresários do Sistema de Transporte Coletivo.

De Acrítica
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Mesmo após decisão da juíza do Trabalho, Eliane Leite Correa, de que fosse mantida a circulação de 100% da frota de ônibus nesta terça-feira, 17, os rodoviários paralisaram e nenhum ônibus está circulando. Ao todo, uma frota de 1,4 mil ônibus de 220 linhas está nas garagens, prejudicando aproximadamente 800 mil usuários.
A decisão da Juíza determina uma multa de R$ 100 mil para o Sindicato em caso de descumprimento da decisão, o que se configurou na manhã desta terça-feira. Além desta decisão, há ainda uma outra, tomada pelo juiz plantonista do Tribunal Regional do Trabalho da 11º Região, Adilson Maciel Dantas, que também proíbe a paralisação e indica uma multa de R$ 100 MIL.
De acordo com um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus (STTR), Rosinaldo Rocha, a paralisação só vai terminar quando houver um acordo entre a Prefeitura, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e a categoria. "Estava certo que íamos paralisar somente 50% da frota, mas com a determinação da Justiça os próprios funcionários se revoltaram e não quiseram sair nos ônibus. As portas das empresas estão todas abertas, foi uma decisão da categoria", disse.
Segundo ele, a reivindicação é pelo pagamento do dissídio coletivo do ano passado. "O Sinetram divulga pra a imprensa que estamos brigando pelo dissídio desse ano, cuja data base está longe, mas é referente ao ano passado e também ao pagamento de insalubridade que já ganhamos na Justiça".
O Sinetram chegou a anunciar, por volta das 7h, que os rodoviários haviam prometido liberar as garagens, mas até as 8h desta terça-feira nenhum ônibus era visto nas ruas.
A cobradora da linha 624, Maria Celeste, concorda com a paralisação e reclama da demora no pagamento dos direitos que, segundo ela, já foram garantidos pela Justiça. "A Justiça determina que a gente não entre de greve, mas deveria também multar as empresas que não cumprem com a decisão. Nós queremos nosso dissídio e com retroativo".
Nas ruas de Manaus, as paradas estavam lotadas de usuários à espera dos ônibus no início da manhã. Apenas os Executivos e Alternativos estão circulando, e ônibus clandestinos, sem ligação com empresa nenhuma e, portanto, sem autorização de fazer transporte público, também circulam, principalmente na zona leste.
Sem os ônibus, restou à população tentar chegar aos seus compromissos usando os alternativos, mototáxis e também recorrendo aos amigos para pedir carona.
Por meio de nota, o prefeito de Manaus, Artur Neto, considerou a paralisação como " insensata e inconsequente". "Faço apelo muito grande ao meu amigo Givancir, ao Josildo, ao vereador Jaildo para que não prossigam com isso, que para mim é uma insensatez", afirmou Artur, em entrevista a uma emissora de rádio local, citando os líderes do sindicato dos rodoviários.
Na nota, Artur fala que não cederá ao que chama de pressão por parte dos rodoviários e afirmou que tem uma reunião agendada para hoje com os empresários do Sistema de Transporte Coletivo.

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