Ao menos um dos terroristas que detonou uma bomba na porta do Stade de France durante o amistoso entre França e Alemanha na sexta-feira tinha ingresso para a partida e foi barrado de entrar no local. A afirmação foi feita ao Wall Street Journal por um segurança que trabalhava no estádio.
O homem que se identifica apenas pelo nome de Zouheir contou que o terrorista teve sua entrada barrada após um dos seguranças perceber que ele levava um colete com explosivos. Eram decorridos quase 15 minutos de jogo. Ao ser impedido de ingressar, o homem se afastou do portão e detonou a bomba.
Zouheir conta que ao ouvir o barulho pensou se tratar de fogos de artifícios, mas se deu conta da gravidade da situação ao ver que o presidente François Hollande estava sendo evacuado do estádio.
"Quando vi Hollande sendo evacuado, me dei conta que não eram fogos de artifício", disse o segurança, que estava trabalhando no túnel de acesso ao campo e foi informado dos acontecimentos pelo rádio que utilizava.
Um policial que trabalhava na partida infromou que o objetivo do terrorista era detonar a bomba dentro do estádio para provocar o caos e uma correria em massa.
Meia-maratona é cancelada
Uma meia-maratona na cidade de Boulogne-Billancourt, que faz parte do calendário de corridas de rua da Iaaf (Associação das Federações Internacionais de Atletismo) e estava marcada para domingo, foi cancelada.
O presidente da entidade, Sebastian Coe, repudiou os atos terroristas na França.
"Este foi um ato de barbárie horrendo e toda a família do atletismo se une para condená-lo. Em 7 de julho de 2005, um dia após Londres ganhar o direito de sediar a Olimpíada de 2012, a capital britânica sofreu ataques similares com mais de 50 mortos e muitos feridos. Sei que todos em Londres e na Grã-Bretanha estão unidos com Paris e a França hoje", disse.
Fonte: UOL Esportes.
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