 |
| Foto: Alessandro Pereira |
Manaus – Manifestantes ocuparam a Avenida Brasil, no bairro da Compensa II, zona Oeste de Manaus. Na manhã desta terça-feira (27), o grupo que pede moradias fechou duas faixas da via principal – que dá acesso ao Centro da cidade. O protesto pacífico aconteceu em frente a sede do Governo do Estado do Amazonas.
Os manifestantes exigem do governo estadual a inscrição em programas sociais e de habitação. Na tarde de segunda-feira, um grupo tentou uma reunião com o Governador José Melo (Pros), mas não obteve sucesso.
Agentes do Instituto de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans), juntamente com com homens do Comando de Policiamento Especializado (CPE), foram acionados para desobstruir parte da via.
No início da noite desta segunda-feira (26), a Secretaria de Comunicação do Governo (Secom), emitiu uma nota informando que não poderia atender a solicitação dos invasores, que estavam em áreas que são objetos de decisão judicial para desocupação.
Confira a nota na íntegra:
Sobre manifestantes que ocuparam a frente da sede do Governo, no bairro Compensa II, nesta segunda-feira, 26 de outubro, o Governo do Amazonas informa que não há como atender a solicitação para que permaneçam em áreas que são objeto de decisão judicial para desocupação. Um grupo formado por cinco representantes dos manifestantes, que se identificaram como ocupantes da localidade chamada Cidade das Luzes e do Conjunto Cidadão X, foi recebido na Casa Civil do Estado ainda pela manhã.
Eles entregaram uma solicitação, por escrito, para que permaneçam nos locais de onde foram retirados por força de decisão judicial que autorizou reintegração de posse. No entanto, não há como atender a solicitação pois o Governo do Amazonas respeita as decisões judiciais que foram tomadas. De acordo com a Casa Civil, no caso do Conjunto Cidadão X, os imóveis de onde os invasores foram retirados já tinham proprietários em lista de espera.
No caso da invasão Cidade das Luzes, a Casa Civil informa que já existe, inclusive, uma solicitação do delegado da Polícia Federal, Rosinaldo Wanderley, de que o Estado se abstenha de realizar qualquer obra de infraestrutura no local, a fim de evitar danos maiores ao meio ambiente na região do Tarumã, zona oeste da cidade.
Por fim, a Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) já estão agindo nos dois casos e o Governo não pode intervir nas decisões. O Governo do Amazonas reforça que não compactua com a ocupação desordenada dos espaços públicos, mantendo uma política habitacional que projeta a ocupação planejada da cidade.
Este post foi escrito por: Nome do Autor
Sua descrição vem aqui!
Receba E-mail atualizações gratuitas !
Postar um comentário