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Silas Malafaia é levado pela Polícia Federal para prestar depoimento

Foto: Divulgação
O pastor Silas Malafaia é um dos alvos da Operação Timóteo, que investiga fraudes no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O juiz substituto da 10ª Vara Federal de Brasília, Ricardo Augusto Soares Leite, ordenou que ele fosse conduzido coercitivamente nesta sexta-feira (16/12/16) pela Polícia Federal para ser isolado e, caso queira, prestar um depoimento.
De acordo com informações, o diretor de Procedimentos Arrecadatórios do DNPM, Marco Antônio Valadares Moreira, é um dos principais alvos. Suspeita de receber R$ 7 milhões em propinas, sua evolução patrimonial foi considerada aparentemente incompatível com os rendimentos. Ele é alvo de mandado de prisão temporária, assim como sua esposa.
A PF afirma que “uma liderança religiosa” recebeu valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. “A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder religioso pode ter ‘emprestado’ contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores”, afirma comunicado da corporação.
O esquema envolve corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral. A ação mobiliza 300 policiais federais e acontece em 11 estados e no Distrito Federal, com buscas e apreensões em 52 endereços relacionados à organização criminosa. Há 29 ordens de condução coercitiva, 4 de prisão preventiva, 12 de detenção temporária, além de outras para sequestrar 3 imóveis e bloquear valores depositados em bancos que podem alcançar R$ 70 milhões. Os agentes e delegados estão em Brasília, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Segundo a PF, as cobranças judiciais correspondem a 65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e tem como destino os municípios.
O juiz Ricardo Leite determinou ainda que as prefeituras envolvidas suspendam contratações ou pagamento a três escritórios de advocacia e consultoria sob investigação. As provas recolhidas pelas equipes policiais devem detalhar como funcionava um esquema em que um Diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) detentor de informações privilegiadas a respeito de dívidas de royalties oferecia os serviços de dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria a municípios com créditos de CFEM perante empresas de exploração mineral.
Segundo a investigação, o grupo se dividia em ao menos 4 grandes núcleos. O setor captador, formado por Valadares e sua esposa, realizava a captação de prefeitos interessados em ingressar no esquema. A área operacional, composta por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da esposa de Valadares, repassava valores indevidos a agentes públicos. O grupo político era formado por agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema. O núcleo colaborador se responsabilizava por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro.
A Operação Timóteo teve início em 2015, quando a então Controladoria-Geral da União (CGU) enviou à polícia uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de Valadares.
O nome da operação é referência a uma passagem do livro de 1ª Timóteo, integrante da Bíblia, no capítulo 6, versos 9 e 10: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos”.


Fonte: Correio Brasiliense
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O pastor Silas Malafaia é um dos alvos da Operação Timóteo, que investiga fraudes no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O juiz substituto da 10ª Vara Federal de Brasília, Ricardo Augusto Soares Leite, ordenou que ele fosse conduzido coercitivamente nesta sexta-feira (16/12/16) pela Polícia Federal para ser isolado e, caso queira, prestar um depoimento.
De acordo com informações, o diretor de Procedimentos Arrecadatórios do DNPM, Marco Antônio Valadares Moreira, é um dos principais alvos. Suspeita de receber R$ 7 milhões em propinas, sua evolução patrimonial foi considerada aparentemente incompatível com os rendimentos. Ele é alvo de mandado de prisão temporária, assim como sua esposa.
A PF afirma que “uma liderança religiosa” recebeu valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. “A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder religioso pode ter ‘emprestado’ contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores”, afirma comunicado da corporação.
O esquema envolve corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral. A ação mobiliza 300 policiais federais e acontece em 11 estados e no Distrito Federal, com buscas e apreensões em 52 endereços relacionados à organização criminosa. Há 29 ordens de condução coercitiva, 4 de prisão preventiva, 12 de detenção temporária, além de outras para sequestrar 3 imóveis e bloquear valores depositados em bancos que podem alcançar R$ 70 milhões. Os agentes e delegados estão em Brasília, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Segundo a PF, as cobranças judiciais correspondem a 65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e tem como destino os municípios.
O juiz Ricardo Leite determinou ainda que as prefeituras envolvidas suspendam contratações ou pagamento a três escritórios de advocacia e consultoria sob investigação. As provas recolhidas pelas equipes policiais devem detalhar como funcionava um esquema em que um Diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) detentor de informações privilegiadas a respeito de dívidas de royalties oferecia os serviços de dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria a municípios com créditos de CFEM perante empresas de exploração mineral.
Segundo a investigação, o grupo se dividia em ao menos 4 grandes núcleos. O setor captador, formado por Valadares e sua esposa, realizava a captação de prefeitos interessados em ingressar no esquema. A área operacional, composta por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da esposa de Valadares, repassava valores indevidos a agentes públicos. O grupo político era formado por agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema. O núcleo colaborador se responsabilizava por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro.
A Operação Timóteo teve início em 2015, quando a então Controladoria-Geral da União (CGU) enviou à polícia uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de Valadares.
O nome da operação é referência a uma passagem do livro de 1ª Timóteo, integrante da Bíblia, no capítulo 6, versos 9 e 10: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos”.


Fonte: Correio Brasiliense

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