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Condutores de transporte escolar, protestam na Av. das Torres.

Foto: Divulgação / Internet.
Um grupo de condutores do transporte escolar realizou na manhã desta sexta-feira uma manifestação na avenida Governador José Lindoso (avenida das Torres), ocupando a faixa da direita, sentido Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.
O protesto é semelhante ao que acontece em outras localidades do país, contra a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que exige o uso de cadeirinhas para crianças de até sete anos e meio em transporte escolar.
A manifestação teve início às 8h, mas, não prejudica o tráfego no local. De qualquer modo, agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) estão no local auxiliando no tráfego.
Para o presidente do Sindicato das Empresas, Micro Empresas, Transportadores Autônomos e Transporte Escolar no Amazonas (Sindetesc-AM), Silvanio Carvalho de Lima, a medida prejudica os motoristas que já exercem a profissão.
Ele relatou que também está sendo exigido que o veículo possua cinto de três pontos, rampa para cadeirantes, além de espaço dentro do veículo para manuseio da criança.
“O veículo vem pronto de fábrica adequado para o serviço, o que está parecendo e dando a entender, é que os governantes estão contra os microempresários”, relatou o presidente da Sindetesc-AM.
“Além do motorista, todos os veículos são acompanhados por monitoras treinadas”, pontuou Carvalho, acrescentando que não é contra a segurança e o conforto das crianças e, sim dos gastos “desnecessários”, que seriam repassados para os pais através do aumento nas mensalidades. “Seria necessário aproximadamente R$ 20 mil para as novas adaptações, completou.
Ele disse também que a inclusão de rampas nos veículos é inviável. “Não transportamos crianças cadeirantes, e para tal adaptação, todos os veículos teriam que ser micro-ônibus, e em alguns bairros seria difícil manobrar um veículo de grande porte”, argumentou.
Carvalho informou que a manifestação em Manaus iniciou somente após o serviço de entrada das crianças nas escolas, sendo encerrada às 10h, tempo de retornar ao serviço de retirada dos alunos para encaminhá-los as suas residências.
A resolução do Contran entra em vigor em fevereiro de 2016. A decisão não se aplica ao transporte coletivo, aos de aluguel, de transporte autônomo de passageiro, como táxis, e aos demais veículos com peso bruto total superior a 3,5 toneladas. Para veículos de passeio, a regra vale desde 2010.
Em nota, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ressalta a importância da medida para garantir segurança às crianças. O órgão procura oferecer um trânsito mais seguro que é direito de todo cidadão brasileiro, especialmente das crianças. Para que os transportadores escolares se adequam às novas exigências, o Denatran já iniciou conversações com entidades representativas e também com as das indústrias automotivas, como Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
As adequações necessárias serão feitas em sintonia com todos os agentes envolvidos. Vale lembrar os índices divulgados pelo Ministério da Saúde que revelam uma queda de 23% no número de mortes de crianças no trânsito após a entrada da lei que obriga o transporte de menores em cadeirinhas nos veículos particulares, explica a nota.

Fonte: Em Tempo.
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Foto: Divulgação / Internet.
Um grupo de condutores do transporte escolar realizou na manhã desta sexta-feira uma manifestação na avenida Governador José Lindoso (avenida das Torres), ocupando a faixa da direita, sentido Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.
O protesto é semelhante ao que acontece em outras localidades do país, contra a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que exige o uso de cadeirinhas para crianças de até sete anos e meio em transporte escolar.
A manifestação teve início às 8h, mas, não prejudica o tráfego no local. De qualquer modo, agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) estão no local auxiliando no tráfego.
Para o presidente do Sindicato das Empresas, Micro Empresas, Transportadores Autônomos e Transporte Escolar no Amazonas (Sindetesc-AM), Silvanio Carvalho de Lima, a medida prejudica os motoristas que já exercem a profissão.
Ele relatou que também está sendo exigido que o veículo possua cinto de três pontos, rampa para cadeirantes, além de espaço dentro do veículo para manuseio da criança.
“O veículo vem pronto de fábrica adequado para o serviço, o que está parecendo e dando a entender, é que os governantes estão contra os microempresários”, relatou o presidente da Sindetesc-AM.
“Além do motorista, todos os veículos são acompanhados por monitoras treinadas”, pontuou Carvalho, acrescentando que não é contra a segurança e o conforto das crianças e, sim dos gastos “desnecessários”, que seriam repassados para os pais através do aumento nas mensalidades. “Seria necessário aproximadamente R$ 20 mil para as novas adaptações, completou.
Ele disse também que a inclusão de rampas nos veículos é inviável. “Não transportamos crianças cadeirantes, e para tal adaptação, todos os veículos teriam que ser micro-ônibus, e em alguns bairros seria difícil manobrar um veículo de grande porte”, argumentou.
Carvalho informou que a manifestação em Manaus iniciou somente após o serviço de entrada das crianças nas escolas, sendo encerrada às 10h, tempo de retornar ao serviço de retirada dos alunos para encaminhá-los as suas residências.
A resolução do Contran entra em vigor em fevereiro de 2016. A decisão não se aplica ao transporte coletivo, aos de aluguel, de transporte autônomo de passageiro, como táxis, e aos demais veículos com peso bruto total superior a 3,5 toneladas. Para veículos de passeio, a regra vale desde 2010.
Em nota, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ressalta a importância da medida para garantir segurança às crianças. O órgão procura oferecer um trânsito mais seguro que é direito de todo cidadão brasileiro, especialmente das crianças. Para que os transportadores escolares se adequam às novas exigências, o Denatran já iniciou conversações com entidades representativas e também com as das indústrias automotivas, como Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
As adequações necessárias serão feitas em sintonia com todos os agentes envolvidos. Vale lembrar os índices divulgados pelo Ministério da Saúde que revelam uma queda de 23% no número de mortes de crianças no trânsito após a entrada da lei que obriga o transporte de menores em cadeirinhas nos veículos particulares, explica a nota.

Fonte: Em Tempo.

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